quinta-feira, 28 de junho de 2007

OS DEZ MANDAMENTOS (PARTE 7)

Não adulterarás
Êxodo 20:14

O sétimo mandamento trata de algo muito sério, fala sobre a quebra de algo frágil, mas muito precioso, de muito valor e que é quase impossível de se concertar.

O sétimo mandamento expressa uma lei fundamental da vida, um principio gravado profundamente no nosso coração e na nossa mente. Baseia-se na maneira como somos programados, e não podemos romper isso sem violar algo profundo lá dentro.

No livro de Gênesis (2:21 e 22) encontramos escrito que Deus formou a mulher usando uma das costelas do homem.

Quando Adão viu aquela formosa criatura que se aproximava, teve um senso profundo de identificação lá no íntimo. Ela era parte dele, pois havia se originado de seu próprio corpo. Essa é a razão do incrível impacto que tal experiência produziu nele, levando-o a exclamar: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!” Então, o que seria mais maravilhoso e natural para Adão do que segurá-la nos braços, sentir o corpo dela junto ao seu e partilhar com ela o intenso prazer que, segundo o desígnio de Deus, devia acompanhar esse alegre encontro?
Deus planejou e criou a união sexual para que fosse um poderoso instrumento de identificação e união. Dizendo com outras palavras, o sexo é o “superbonder” da alma.

A ciência descobriu uma química poderosa que o corpo libera durante o sexo. Esses elementos químicos intensificam a ligação do casal. Um hormônio chamado oxitocina atua diretamente no cérebro para fortalecer nossa relação e identificação, e seu fluxo aumenta durante a relação sexual.

Jesus e apóstolo Paulo também falam da função unificadora do sexo e que ela opera até mesmo quando não temos a intenção (Mt 19:4-6; 1 Co 6:16).

Embora Deus aceitou que Abraão, Isaque, Jacó, Davi, Salomão e outros tivessem tido mais de uma mulher, a Bíblia é muito clara que essa não é a vontade de Deus para o homem.
Portanto aquele que se une a outra mulher, sendo casado, comete adultério. Entretanto, Jesus disse que o adultério começa onde termina: no coração. “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5:27 e 28).

Ele reconheceu que o impulso sexual se origina na mente e que a mente é estimulada pelos sentidos – “olhar para uma mulher com intenção impura”. O sexo mental – fantasias sexuais desenfreadas – pode parecer um prazeroso e inocente passatempo, mas não é. Olhar cenas que excitam o desejo sexual, ouvir ou ler histórias e descrições de sexo, estimulam fortemente essas fantasias. É aí, portanto, que devemos começar a batalha pelo autocontrole.Portanto leve em consideração as palavras do apóstolo Paulo: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).
Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
Pastoreia a Comunidade Batista Água Viva em Curitiba, Paraná,
é escritor cristão e autor dos Livros "O PODER PASTORAL
e "POSSO SER FELIZ SIM!" da Editora Descoberta.

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