quinta-feira, 28 de junho de 2007

OS DEZ MANDAMENTOS (PARTE 5)

Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus, te dá
Êxodo 20:12

O quinto mandamento fala da poderosa relação entre pais e filhos. E, por uma boa razão, dirigi-se aos filhos. Nossa relação com os pais, ou mesmo a falta dela, afeta a cada um de nós para o bem ou para o mal até o ultimo dia da nossa vida.
Não podemos alterar a realidade em que nascemos. Nenhum de nós recebeu a oportunidade de escolher os pais. Tampouco podemos mudá-los para que se harmonizem com nossas idéias.
Aos cabem o trabalho de ensinar os filhos no caminho em que devem andar. Eles podem ter realizado seu trabalho com grande habilidade ou com muitos erros; ou, no caso da maioria, com uma mistura dos dois. O que fizeram ou deixaram de fazer exerceu inevitavelmente um impacto sobre nós, mas nunca se pode exagerar ao dizer que somos mais afetados por nossa atitude para com os esforços deles do que pelo método especifico que usaram.
O quinto mandamento trata de nossa atitude para com os nossos pais. O sucesso de nosso relacionamento com nossos pais depende de nossa atitude para com eles.
É claro que junto com este mandamento, está em mente que os pais eduquem os filhos dentro dos princípios ensinados por Deus (Ef 6:4). Não podemos nos esquecer que ninguém pode magoar-nos tanto quanto alguém que nós amamos. As palavras proferidas por nossos pais podem tanto nos edificar ou nos derribar para sempre.
Quando somos chamados a honrar nossos pais, somos chamados a amá-los e tratá-los com respeito. É uma atitude que deve nascer do coração. A obediência que prestamos a nossos pais, não deve ser mecânica como a obediência de uma maquina, mas uma expressão ativa de amor e respeito.
Honrar nossos pais significa que desejaremos que eles se sintam bem porque nós mesmos somos bons. Significa também fazer com que sejam bem-sucedidos em seus esforços para que tenhamos sucesso. O quinto mandamento nos manda tirar as luvas de boxe e sair do ringue, ouvir o conselho deles, falar bem deles e procurar meios de mostrar-lhes nosso apreço e respeito.
Lembre-se: a maior honra que lhe podemos conceder não será por palavras ou por amontoar flores sobre suas tumbas, mas por ser o tipo de pessoa que devemos ser. E a escolha de fazê-lo repousa inteiramente em nossas mãos.

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
Pastoreia a Comunidade Batista Água Viva em Curitiba, Paraná,
é escritor cristão e autor dos Livros "O PODER PASTORAL
e "POSSO SER FELIZ SIM!" da Editora Descoberta.

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